top of page

Núcleo de Pesquisa Clínico Biológica

     O Núcleo de Pesquisa Clínico-Biológica (NCB) foi criado juntamente com a nova sede do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas na Unidade Álvaro Alvim (UAA) do HCPA, em 2012. Este núcleo tem por objetivo desenvolver estudos relacionados a usuários de drogas em geral, especialmente àqueles que frequentam a Unidade de Internação de Psiquiatria de Adição e o Ambulatório para Crack e outras Drogas. São direcionados a aspectos clínicos e psiquiátricos, envolvendo aspectos epidemiológicos e demográficos, sociais, familiares, comorbidades, e outros que possam esclarecer e melhor nortear o diagnóstico, prevenção, tratamento e ressocialização dos dependentes químicos.

     Nestes primeiros anos, o NCB já coletou informações de mais de 1500 pacientes da UAA e vem desenvolvendo parcerias de pesquisa com outros Centros de Excelência, além de seguir analisando dados e publicando artigos vinculados a outros banco de dados de estudos multicêntricos realizados em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas.

     Por fim, este núcleo de pesquisa vem se dedicando a aprofundar o conhecimento em aspectos biológicos relacionados aos Transtornos por Uso de Substâncias Psicoativas. Há um interesse especial nos danos cerebrais e na hipótese de cronificação da doença através do conceito de Neuroprogressão. Por isso, vários estudos com biomarcadores, incluindo o BDNF,  marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo, têm sido realizados. Estudos de Neuroimagem com técnicas como SPECT e Ressonância Magnética estão sendo conduzidos e os resultados são promissores.

     Espera-se que com os inúmeros achados, e com técnicas de análise mais robustas como Machine Learning, consiga-se propor um modelo de Estadiamento do Transtorno e se identifique aspectos mais individuais, inclusive genéticos, no sentido de se desenvolver estratégias de intervenção mais personalizadas e com maior adesão e efetividade para  melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

Neuroimagem

Pesquisas em

Acesse aqui

bottom of page